sábado, 27 de março de 2010

"Coletivo Marquise"


A análise da luz projetada serviu de base para a idealização da ação “Brecha”. Que consiste na detecção de um alvo (no caso essa ação foi feita no Instituto de Educação da região central de BH) na observação de uma falha na sombra projetada, e percebendo ali uma luz em um formato que pareça uma lacuna, ela é pintada de preto como forma de anular essa luz e propondo ser uma “Brecha”, um ruído vazio na imagem. Dentro desse espaço vazio é pichada uma frase apropriada de ditados populares. A frase pintada é “A verdade gera o ódio”. Propondo relações entre intervenção urbana, performance e fotografia.

"Coletivo Marquise"



Proveniente de discussões sobre a falta de reflexão dos coletivos anteriores, e a forma de abordagem de questões que envolvessem o espaço urbano, surge o coletivo “Marquise”. Esse coletivo propõe uma análise da situação de alienação das pessoas no espaço urbano. Essa ação foi intitulada “3 x 4”. Todas as fotos são apropriações de fotos de pessoas que se descuidaram e perderam suas carteiras de identidades na área central da cidade. Aliadas a estética dos cartazes dos Construtivistas Russos e unida a frases informativas, reconfiguram as imagens que sendo coladas nas paredes na forma de lambe-lambe ganham um sentido anti-publicitário.

"Coletivo T.R.A.Ç.A."


Como desdobramento do coletivo “Grude Sujo” Surge o coletivo “T.R.A.Ç.A.” que executa apenas uma ação intitulada “meu nome é Pablo” inspirada no nome verdadeiro do artista desse coletivo. Percebendo o desgaste e a precariedade de crença dos novos participantes, o coletivo se torna ausente no meio dessa trajetória. O interessante não é o objeto ou um fim em especifico, mas as relações que foram criadas no percurso.

"Coletivo Grude Sujo"


A ação nesse lugar (Mercado Novo-BH) consistia na criação do primeiro coletivo, o “Grude Sujo”, que tinha um trabalho plástico de cunho transgressor e diretamente pop. A experiência nesse espaço consistia na discussão com o público e apropriação das idéias dessas pessoas e execução em outra ocasião e espaço. Desali e Estandelau funcionaram apenas como intermediadores de idéias, mantendo um tom sempre imparcial sobre as posições adotadas por esse coletivo.